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Filhos que esconderam corpo do pai por meses seguem presos após decisão judicial

Ambos os responsáveis seguem internados em unidades psiquiátricas desde sexta (23)

Momento que os irmãos foram presos
Momento que os irmãos foram presos -

Publicado por Lucas Ribeiro

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A Justiça do Rio de Janeiro converteu de provisória para preventiva a prisão dos filhos do italiano Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, 88, encontrado morto dentro de casa, na Ilha do Governador, em estado esquelético. A polícia estima que o cadáver estava no local havia ao menos seis meses.

A audiência de custódia de Tania Conceição Marchese D’Ottavio e Marcelo Marchese D’Ottavio foi na tarde de sábado (24). Eles seguem internados em unidades psiquiátricas desde sexta-feira (23) e não compareceram à sessão.

A juíza Laura Noal Garcia, da 14ª Vara Criminal, decidiu que os irmão não tinham antecedentes criminais, mas “a gravidade concreta das condutas por eles praticadas justifica a manutenção da custódia cautelar”.

Ela destacou ainda que os dois resistiram à entrada dos policiais durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão e afirmou que Marcelo apresentou “comportamento agressivo, agitado e alterado”. Marcelo e Tania foram presos em flagrante. Eles tentaram resistir à prisão, segundo a polícia.

A investigação apura se os irmãos mantiveram o pai morto em casa para sacar benefícios financeiros. Segundo o delegado que apura o caso, Felipe Santoro, também será verificado se os irmãos sofrem de algum transtorno psiquiátrico.

Ainda de acordo com a polícia, não está descartada a possibilidade de os filhos terem cometido assassinato e ocultado o corpo.

“A investigação busca esclarecer as causas da morte, determinar o momento exato do óbito e apurar se houve crime de homicídio ou se a morte decorreu de causas naturais. Sabemos que o corpo estava na residência há pelo menos seis meses, mas ainda não é possível afirmar o que levou os filhos a manterem o cadáver por tanto tempo”, disse Santoro.

Por ora, os irmãos são suspeitos pelos crimes de ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal. Eles aram mal após serem presos, mas foram levados a um hospital, atendidos e liberados.

A polícia chegou ao local após ser procurada por vizinhos que estranharam o desaparecimento do idoso. Eles costumavam jogar cartas juntos em um parque próximo e Dario nunca mais teria ido ao local.

O delegado Felipe Santoro confirmou que vizinhos prestaram depoimento nesta quarta (21). Segundo os relatos, Dario não era visto desde o final do ano ado, e a filha Tania Conceição ou a impedir que qualquer pessoa entrasse na residência da família.

As testemunhas contaram ainda que ouviam discussões frequentes entre o idoso e os filhos. Em uma delas, um vizinho relatou ter escutado uma briga entre Dario e Marcelo, em que o filho exigia que o pai lhe entregasse o cartão do banco e a senha, mas o idoso teria se recusado.

Outra testemunha disse ter perguntado a Marcelo sobre seu pai e ouvido a resposta que Dario havia morrido. Em seguida, ele teria dito que jogou o corpo do pai no lixo. Moradores da região afirmaram ainda que Marcelo apresentava sinais de sofrimento psíquico e que, com frequência, gritava nas ruas que havia matado o pai.

O quarto onde o corpo do idoso era mantido ficava no quarto andar da residência, e havia um pano no vão da porta para isolar o cheiro.

Dentro do imóvel, os policiais também encontraram bens aparentemente novos. Agora a polícia vai apurar se os itens teriam sido adquiridos com recursos financeiros do pai, após a sua morte.

Com informações da Banda B, parceira do Portal aRede.

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