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Ponta Grossa registra cerca de 3,9 mil pessoas com diagnóstico de autismo

Pela primeira vez, Censo inclui informações sobre autismo e evidencia desigualdades no o ao diagnóstico

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Publicado por Lucas Veloso

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Ponta Grossa registrou cerca de 3.940 pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), correspondendo a 1,1% da população total do município. O percentual é ligeiramente inferior à média estadual do Paraná (1,2%) e também abaixo da média nacional, que aponta que 1,2% da população foi diagnosticada com TEA

Os dados são do “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista – Resultados Preliminares da Amostra”, divulgado na última sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o primeiro Censo a incluir informações sobre o diagnóstico de TEA no Brasil.

Segundo o neuropsicopedagogo Leonardo Costa, a divulgação do IBGE representa um o para o reconhecimento das necessidades das pessoas com TEA, mas ele faz um alerta: os números podem estar subnotificados. “O diagnóstico de autismo depende do o a profissionais qualificados e de um olhar atento para o reconhecimento dos sinais, o que nem sempre acontece, sobretudo em cidades menores”, explica. 

No total, o Censo identificou 2,4 milhões de brasileiros com diagnóstico de autismo, sendo 1,5% homens (1,4 milhão) e 0,9% mulheres (1 milhão). A maior prevalência entre o sexo masculino é um padrão observado também no Paraná, onde 1,5% dos homens e 0,9% das mulheres relataram o diagnóstico de TEA. O estado figura na 13ª posição no ranking nacional de prevalência do transtorno.

Desafios no o ao diagnóstico - Apesar dos avanços na visibilidade, Costa destaca que muitos desafios persistem. A escassez de informação científica ível e confiável ainda é um dos principais obstáculos. “Muitas famílias e até mesmo profissionais da saúde e educação não possuem o a informações claras e atualizadas sobre o autismo, dificultando o reconhecimento precoce dos sinais e o encaminhamento para diagnóstico”, enfatiza.

A limitação no o a atendimentos especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) agrava ainda mais a situação, principalmente em municípios menores como nos Campos Gerais. Na região, famílias enfrentam longas filas por consultas e atraso no diagnóstico. “Sem dados, fica muito difícil planejar a capacitação de profissionais, ampliar o o ao diagnóstico precoce e garantir intervenções terapêuticas de qualidade”, pontua.

Por outro lado, Leonardo Costa observa uma tendência de busca por avaliações e intervenções especializadas. “Temos observado um aumento recorrente nos encaminhamentos para avaliações focadas no neurodesenvolvimento, assim como na procura por intervenções comportamentais, especialmente em casos de crises que envolvem diagnósticos já estabelecidos”, relata.

Identificação precoce - Outro aspecto que os dados do Censo ajudam a compreender é o perfil etário das pessoas diagnosticadas. A maioria dos diagnósticos ocorre entre os 6 e 14 anos — uma faixa que coincide com o início da vida escolar. “Diversos fatores contribuem para que a maioria dos diagnósticos aconteça nesse período. Muitas vezes, os sinais mais evidentes do autismo só se tornam perceptíveis com o início da vida escolar, quando as interações sociais são mais exigidas”, analisa Leonardo.

Por isso, ele reforça que o diagnóstico precoce deve ser uma prioridade. “Quanto mais cedo identificarmos o TEA, maiores são as chances de promover um desenvolvimento mais saudável e inclusivo. A identificação precoce é a porta de entrada para garantir os direitos dessas crianças e melhorar significativamente sua qualidade de vida”, conclui.

Com informações da assessoria de imprensa.

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