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Aranhas geneticamente modificadas criam teias vermelhas fluorescentes

Pela primeira vez, aranhas am por edição genética em CRISPR e produzem teia adaptada segundo o que desejavam os pesquisadores

A inovação representa um avanço na ciência dos materiais, já que as teias de aranha são conhecidas por sua leveza e resistência
A inovação representa um avanço na ciência dos materiais, já que as teias de aranha são conhecidas por sua leveza e resistência -

Publicado por Lucas Veloso

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Pesquisadores da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, conseguiram modificar geneticamente um grupo de aranhas-redondinhas (Parasteatoda tepidariorum) para produzir teias fluorescentes vermelhas em vez dos fios transparentes comuns.

Para os geneticistas que participaram da pesquisa, a inovação representa um avanço na ciência dos materiais, já que as teias de aranha são conhecidas por sua leveza e resistência.

“Considerando a ampla gama de aplicações possíveis, é surpreendente que não existam estudos até o momento utilizando a CRISPR-Cas9 [técnica de edição genética] em aranhas”, afirma o professor Thomas Scheibel, autor principal do estudo.

Edição genética por CRISPR - Os resultados foram publicados em abril na revista científica alemã Angewandte Chemie. Edições genéticas realizadas por meio da técnica CRISPR permitem cortar e inserir sequências específicas de DNA em espécies, modificando algumas de suas características.

A técnica é usada também em humanos, mas no nosso caso ela não pode alterar características transmissíveis aos descendentes, somente doenças que afetam o indivíduo, como a anemia falciforme.

O processo envolveu a microinjeção de uma solução contendo genes de uma proteína fluorescente vermelha nos ovos de aranhas fêmeas. Após a fertilização, os descendentes apresentaram a teia modificada.

A seda gerada pelos animais manteve suas propriedades naturais, mas ou a emitir uma fluorescência vermelha visível. A proteína inserida integra a estrutura do fio, sem interferir na elaboração dele.

Os usos da teia de aranha - A teia da aranha é leve, resistente e biodegradável. Essas propriedades tornam o material promissor para usos biomédicos, industriais e militares. A possibilidade de personalização, provada neste estudo, amplia seu potencial comercial.

No experimento, a equipe também provocou a desativação de um gene envolvido no desenvolvimento ocular, confirmando que a técnica é eficaz para introduzir tanto mutações que inserem dados no DNA (knock-in) quanto as que retiram (knock-out).

A equipe liderada por Scheibel vê a funcionalização da seda como caminho para o desenvolvimento de novos materiais inteligentes. A capacidade de alterar a composição da fibra no organismo oferece controle inédito sobre suas características.

Além das aplicações práticas, a manipulação genética em aranhas permite estudar mecanismos evolutivos e genéticos até então iníveis por meio de métodos convencionais.

Com informações de: Metrópoles.

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