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Animais sentem luto por morte dos filhotes? Ciência investiga

Tanatologia comparada busca entender a complexa relação dos animais com a morte

Vínculo de apego e "protoluto" animal; ciência investiga luto em macacos
Vínculo de apego e "protoluto" animal; ciência investiga luto em macacos -

Publicado por Lucas Veloso

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Observar animais cuidando de seus mortos levanta uma questão: eles sentem luto como nós? Cientistas investigam esses comportamentos intrigantes em espécies como macacos, elefantes e até peixes-bois.

Ver uma mãe macaca carregar o filhote sem vida por dias, ou elefantes “velando” corpos com folhas, sugere algo além do instinto. Esses momentos desafiam nossa ideia comum sobre o mundo animal. A relação dos animais com a morte é mais complexa do que pensávamos.

Pesquisadores buscam entender se esses atos revelam sofrimento ou respostas inatas, usando a tanatologia comparada.

Comportamentos observados - Primatologistas notam que macacas, por exemplo, chegam a carregar filhotes mortos por longos períodos. Esse apego persiste, mesmo quando a prática prejudica sua sobrevivência. É um hábito que intriga. A pesquisadora Irene Delval chama isso de “protoluto”. Ela explica em uma entrevista para o Jornal da USP: “Há uma dissonância cognitiva por conta do vínculo de apego”. O laço emocional, então, permanece forte após a perda.

Algumas mães transportam o corpo por impressionantes 90 dias. Este cuidado prolongado com o filhote sem vida não tem explicação puramente prática. Isso reforça a ideia de um processo complexo.

Diferenças e semelhanças - O luto humano inclui choro e rituais, mas animais reagem diferente. Macacos podem catar o corpo ou vocalizar distintamente após a perda. Suas manifestações são variadas.

Afirmar que sentem sofrimento é uma interpretação, pondera Irene Delval. Ela diz: “Não podemos afirmar que seja sofrimento, seria uma interpretação”. Sintomas como estresse e perda de apetite, porém, foram notados em primatas enlutados.

Cuidado com a interpretação - Cientistas alertam sobre projetar emoções humanas. Mostrar os dentes em macacos não é sorriso, é ameaça. Mas ignorar semelhanças evolutivas também é erro, pois compartilhamos traços. Equilíbrio na análise é chave. A busca por respostas segue na tanatologia comparada. Este estudo investiga o comportamento diante da morte em diversas espécies. A complexa relação animal com a morte guarda segredos a revelar.

Com informações de: NSC Total.

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