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Com 1,5 cm e veneno potente, sapo raro vive no Brasil

O minúsculo sapo Ranitomeya aetherea tem coloração azul-celeste e pernas com brilho metálico

Sapo Ranitomeya aetherea
Sapo Ranitomeya aetherea -

Publicado por Lucas Veloso

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Uma nova e surpreendente espécie de sapo venenoso vive no coração da Amazônia brasileira. Com somente 1,5 centímetro de comprimento, o animal chamou atenção não só pelo tamanho reduzido, mas também pelas cores vibrantes e aparência quase metálica.

Batizado de Ranitomeya aetherea, o sapo foi identificado por uma equipe de pesquisadores brasileiros e tchecos em uma área remota da Bacia do Rio Juruá, no Acre. Essa é a primeira vez que essa espécie é descrita pela ciência.

Um visual que parece de outro mundo - A coloração azul-celeste nas costas, combinada com membros de tom cobre metálico, faz com que o sapo se destaque mesmo entre os já chamativos sapos venenosos da região. Além disso, ele apresenta uma barriga com textura granular em forma de anel, algo nunca visto em outros exemplares do mesmo gênero.

Esse visual único ajudou os pesquisadores a concluir estarem diante de uma nova espécie. O estudo foi publicado no periódico científico PLOS ONE e reforça a importância da região amazônica como um dos maiores berços de biodiversidade do planeta.

Tóxico e curioso - Assim como outras rãs-dardo-venenosas, o Ranitomeya aetherea é potencialmente letal. Espécies do mesmo grupo possuem toxinas tão potentes que o simples contato com a pele pode ser fatal para um ser humano adulto. Embora ainda não se saiba exatamente qual o nível de toxicidade do novo sapo, os cientistas acreditam que sua alimentação baseada em insetos específicos pode estar ligada à presença do veneno.

Além da aparência e da toxicidade, o sapo também se destaca pelo comportamento. Seu chamado de acasalamento é composto por uma sequência de notas rápidas, variando de 16 a 35 sons com menos de 20 milissegundos cada, emitidos geralmente no início da manhã ou ao entardecer — horários em que está mais ativo.

Uma descoberta rara em tempos difíceis - O Ranitomeya aetherea foi encontrado em uma floresta de palmeiras resistente à chuva, um ambiente pouco explorado por cientistas até hoje. Devido à dificuldade de o, essa parte da Amazônia permanece entre as menos estudadas, o que pode explicar por que nenhuma nova espécie de sapo havia sido registrada na região há quase dez anos.

O surgimento dessa nova espécie reforça a urgência em preservar áreas ainda intocadas da floresta tropical. Em um momento em que o desmatamento ameaça a diversidade da Amazônia, descobertas como essa mostram que ainda há muito a ser revelado sobre a vida selvagem do Brasil.

Os cientistas envolvidos na pesquisa destacam que cada nova espécie encontrada é mais uma prova da riqueza biológica do país — e também um alerta sobre o que ainda pode ser perdido se os esforços de conservação não forem intensificados.

Com informações de: NSC Total.

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