Editorial
A indústria de PG é o ‘pulmão’ da economia paranaense
Da Redação | 08 de maio de 2025 - 01:22

O evento realizado ontem (7), em Ponta Grossa, pela multinacional alemã Continental, reafirma a importância do Município para a economia do Paraná, com destaque para a geração de riquezas e de milhares de empregos. Presente ao evento, o governador Ratinho Junior destacou que são registrados os menores índices de desemprego da história do Paraná, com a atração de mais de R$ 300 bilhões em investimentos privados desde 2019 e confirmando o maior crescimento da atividade econômica do Brasil em fevereiro.
Ponta Grossa concentra o maior polo industrial do interior do Paraná e carrega o status de oferecer diferentes produtos para o mundo. O município tem um peso relevante para a economia estadual e não exagero denominá-lo de “pulmão econômico” ou “motor V8”, da economia do Paraná. É a cidade que melhor se posiciona em questões de inovação e tecnologia. É a que tem as melhores multinacionais em todo o planeta.
Os números revelados ontem (7), pela prefeita Elizabeth Schmidt confirmam esta atmosfera plena de desenvolvimento socioeconômico. As indústrias dos diferentes países instaladas na cidade empregam mais de 21,7 mil pessoas, de um universo de 108 mil postos de trabalho ofertados em todos os setores. É um importante hub logístico do interior do Paraná, com a capacidade de atender todas as necessidades das grandes indústrias, tanto em mão de obra, infraestrutura, segurança, energia, transporte, entre outros requisitos.
Com mais de 350 mil habitantes, Ponta Grossa, desempenha um papel significativo nas economias regional e estadual. Não é somente quantidade em indústrias, mas a qualidade e os potenciais que as diferenciam. A Continental, por exemplo, é uma empresa global, líder nos segmentos em que atua. Em seu discurso, o governador Ratinho Junior disse que “a empresa poderia escolher qualquer lugar do mundo para fazer este investimento e escolheu o Paraná (Ponta Grossa) para atender todo o mercado da América do Sul. Além de atrair fornecedores e outras empresas, gera emprego, renda e desenvolvimento regional.
O único pecado de Ponta Grossa é não ter um aeroporto que represente todas as suas potencialidades. O anúncio do fim das operações, por parte da Azul, ocorreu em 4 de fevereiro de 2025. Desde então, houve muita mobilização da sociedade, lideranças, entidades e poder público, para tentar buscar uma forma de encontrar alguma solução para a situação, de modo que a cidade não perdesse esses voos comerciais. Porém, a situação não foi revertida.
É importante uma mobilização plena das lideranças políticas e empresariais da cidade para a construção de um novo aeroporto, que atenda às necessidades de toda a região dos Campos Gerais.