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Solenidade marca a contratação de apenadas do regime fechado em PG

O evento contou com a presença de autoridades locais e representantes da sociedade civil, além da direção da Polícia Penal do Paraná (PPPR) e do secretário de segurança pública do Paraná

Foto com a presença da prefeita de ponta Grossa Elizabeth Schmidt
Foto com a presença da prefeita de ponta Grossa Elizabeth Schmidt -

Publicado por Lucas Veloso

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Uma solenidade realizada nesta sexta-feira (23) celebra as contratações para trabalho externo de, inicialmente, 10 mulheres privadas de liberdade custodiadas na Cadeia Pública Hildebrando de Souza (HS), em Ponta Grossa, feitas por uma empresa privada. O evento contou com a presença de autoridades locais e representantes da sociedade civil, além da direção da Polícia Penal do Paraná (PPPR) e do secretário de segurança pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

A iniciativa, inédita na regional istrativa da PPPR em Ponta Grossa, leva o nome de “Mulheres de Aço” e abre as portas do mercado de trabalho externo para este grupo, oferecendo uma nova perspectiva de futuro. Promovendo a reintegração social e contribuindo para a reduzir a reincidência criminal, a empresa BR7 firmou um acordo, por meio de ordem de serviço, com a Polícia Penal para contratar este grupo de mulheres apenadas no regime fechado para atuarem na linha de produção da empresa, realizando tarefas diversas, como expedição, pintura, conformação e acabamento. Cada uma delas receberá um salário mínimo, sendo que 25% deste valor será destinado ao Fundo Penitenciário (Fupen) que, entre outras atribuições, é responsável pelo pagamento de apenados que trabalham em canteiros próprios da PPPR, gerando uma economia direta ao Governo do Estado.

“Qualquer pessoa, em um momento de desequilíbrio, pode cometer um crime. O que nos diferencia é como lidamos com isso depois. Há quem faça do crime um modo de vida, mas muitos só precisam de uma chance de recomeçar. O sistema prisional não pode ser somente punitivo, precisamos investir em ressocialização. Trancar alguém e tratá-lo como um número só agrava o problema. No caso das mulheres, muitas vezes estão reclusas por situações ligadas à violência doméstica ou por assumirem culpas de companheiros. Sem apoio, são abandonadas pelas famílias e acabam sendo capturadas pelo crime organizado. Iniciativas como esta, que oferecem trabalho digno e tratam essas mulheres com igualdade, são fundamentais. Parabéns à empresa pela sensibilidade em dar essa oportunidade. Espero vê-las, em breve, de volta à sociedade, fortalecidas e prontas para uma nova história”, disse o secretário de segurança pública do Estado do Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira.

“Esta parceria marca uma nova etapa para a Polícia Penal do Paraná, com a primeira contratação de mulheres em regime fechado para trabalho externo na região de Ponta Grossa. Segurança pública também é responsabilidade social, e iniciativas como essa apostam na transformação, no trabalho digno e na reintegração. Agradeço à BR7 por abrir suas portas com coragem e confiança, e parabenizo os servidores envolvidos por mostrarem que, mesmo nos muros, é possível construir pontes para um futuro com mais oportunidades e menos violência”, destacou a diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre.

O coordenador regional da PPPR em Ponta Grossa, William Ribas, reforçou a importância do trabalho em conjunto. “Essa parceria representa um o fundamental para o nosso sistema prisional. A Polícia Penal tem trabalhado incansavelmente para garantir a segurança e também as condições para a reintegração dessas pessoas. Com o trabalho externo, damos a elas a oportunidade de mostrar que conseguem aprender novas profissões e de se reconectar com a sociedade, diminuindo as chances de que voltem ao crime”, destacou Ribas, evidenciando o papel estratégico da PPPR na supervisão e no acompanhamento do programa.

O diretor da HS, Acir Portela, ressaltou o caráter inovador do projeto: “Essa iniciativa é um exemplo a ser seguido. Acreditamos que o trabalho é uma ferramenta poderosa para a ressocialização, e ao abrir essas portas, estamos oferecendo dignidade e esperança para essas mulheres construírem um novo caminho”, disse.

As mulheres contratadas pela empresa arão a exercer atividades laborais fora do ambiente prisional, sob supervisão e com o acompanhamento necessário, garantindo não somente a oportunidade de trabalho, mas também a chance de desenvolver novas habilidades e se reconectar com a comunidade. A expectativa é que este projeto, assim como outros já vigentes com empresas privadas nas cidades de Londrina e Francisco Beltrão, sirva de inspiração para outras empresas em todo o estado, ampliando as oportunidades de reinserção social para indivíduos em situação de privação de liberdade.

A BR7, por sua vez, reforçou o compromisso com a responsabilidade social. “Para nós é uma honra fazer parte deste momento tão significativo. Acreditamos no potencial de transformação das pessoas e estamos felizes em oferecer uma chance real para essas mulheres. É um investimento em um futuro melhor para elas e para toda a sociedade”, declarou o Denoir Marins, diretor da empresa.

“É uma honra fazer parte do projeto Mulheres de Aço. O próprio nome já diz muito sobre essa oportunidade. Para nós, apenadas, é uma chance real de deixarmos um legado e de sermos reinseridas na sociedade. Sabemos que carregamos um estigma, tornando muito difícil retornar ao mercado de trabalho e à convivência social após o tempo no sistema prisional. Por isso, estamos muito felizes em participar desse projeto”, disse uma das mulheres privadas de liberdade contratadas pela BR7.

“Estar no sistema prisional não nos torna profissionais diferentes de qualquer outro. Chegamos com a mesma energia e disposição, ou até mais, do que quem está em liberdade. Essa iniciativa mostra que é possível enxergar com dignidade e oferecer oportunidades reais de reinserção para quem está inserido no sistema prisional. Esperamos que outras empresas também adotem esse olhar humano e abram novas portas. Que este seja apenas o começo de uma nova jornada”, finalizou a custodiada.

A iniciativa em Ponta Grossa representa um avanço importante nas políticas de segurança pública e reinserção social, consolidando a ideia de que o trabalho e a oportunidade são pilares fundamentais para a construção de um futuro mais seguro e com menos violência.

Com informações da assessoria de imprensa.

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