PG cede áreas para obras de sistema de captação no Rio Tibagi

A Prefeitura de Ponta Grossa divulgou, na última quarta-feira (02), uma lista de áreas que serão desapropriadas e de lotes que serão utilizados pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para execução do novo sistema de abastecimento com captação no Rio Tibagi. O documento foi publicado em edição complementar do Diário Oficial. 

Com investimento previsto em R$ 200 milhões, a primeira fase das obras deverá ter início em 2026 e ampliar a capacidade do sistema em 300 litros por segundo. Na segunda fase, a ampliação será de 600 litros por segundo. A licitação deve ser publicada até o fim deste ano.

Ao todo, seis áreas serão desapropriadas para implantação da captação, além da execução de faixas de o ao local, de estação de tratamento e de reservatório de água tratada. De acordo com o decreto, a Sanepar ficará responsável por indenizar os proprietários destes lotes.

Em nota encaminhada ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, a empresa informou que as negociações com os proprietários e a legalização das áreas envolvidas começam a partir da publicação do decreto. Dessa forma, como o documento foi divulgado recentemente, ainda não há definição sobre os valores das indenizações. 

Além das desapropriações, a Prefeitura de Ponta Grossa ainda declarou de utilidade pública áreas que serão utilizadas para execução da faixa de servidão para agem da adutora de água tratada. O trajeto por onde ela ará, inclusive, inclui lotes pertencentes a grandes empresas, como a Bunge, Makita, Cargill, Frísia, entre outros empreendimentos. 

No caso da faixa de servidão, a declaração de utilidade pública permite que a Sanepar utilize parte das áreas para execução do sistema de abastecimento. Ou seja, os proprietários não perderão a posse dos terrenos, mas ficam proibidos de realizar intervenções que prejudiquem a estrutura instalada, como o trânsito de veículos pesados e o cultivo de plantações de grade porte.