Prefeitura de PG fez 7,3 mil atendimentos domiciliares, em um ano
Só nos primeiros meses de 2024 já foram realizados mais de 1,3 mil atendimentos na cidade e em áreas rurais. Durante as visitas, pacientes e familiares são orientados e atendidos nas acomodações da própria residência
Publicado: 15/04/2024, 17:59

A Prefeitura de Ponta Grossa realizou, em 2023, mais de 7,3 mil atendimentos através do Serviço de Atendimento Domiciliar, da Fundação Municipal de Saúde (FMS). O trabalho tem grande demanda no município, com quase 1,3 mil atendimentos nos primeiros meses deste ano.
O Serviço de Atendimento Domiciliar dá e aos pacientes acamados s sendo realizado por uma equipe multiprofissional especializada, que atualmente acompanha cerca de 300 pacientes nas áreas urbana e rural.
“Este trabalho desenvolvido pelas nossas equipes no atendimento a pacientes acamados é muito importante. Somente quem tem um familiar acamado, com saúde debilitada, sabe o quanto ações como esta são fundamentais. É mais do que um simples atendimento, isso é humanizar a nossa saúde e investir para que ela sempre esteja ao lado das pessoas”, afirma a prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil).
Os pacientes atendidos pelo programa são aqueles que muitas vezes necessitam de acompanhamento e procedimentos que impedem um possível internamento. Além disso, são pacientes com agravamento do quadro clínico de patologias como parkinson, alzheimer, fraturas, AVC e outros.
Segundo a presidente da FMS, Priscila Degraf, os pacientes contam com a assistência de profissionais das áreas de fisioterapia, enfermagem, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, psicologia e assistência social. “Temos verificado a total importância do Atendimento Domiciliar aos pacientes, por ser uma equipe multiprofissional. Então, não é somente o atendimento em saúde ao paciente, mas também a parte em assistência social que envolve toda a família”, ressalta.
Segundo a coordenadora do serviço, Marina de Almeida, a iniciativa permite aos pacientes a continuidade do tratamento hospitalar com qualidade, fornecendo acompanhamento profissional sem a necessidade de deslocamentos. “Nosso objetivo é atender o paciente da melhor maneira possível, tornando-o independente até alta para uma clínica de fisioterapia, ou alta nutricional e fonoaudióloga, bem como a recuperação de feridas”, destaca.
Além da diminuição da necessidade de deslocamentos, Marina cita outros benefícios aos pacientes. Entre eles, a diminuição dos riscos de infecção em ambientes hospitalares, a humanização do atendimento no ambiente domiciliar, redução de complicações clínicas e reinternações desnecessárias, e rapidez do tempo de recuperação do paciente.
COMO FUNCIONA? - A inclusão dos pacientes no Serviço de Atendimento Domiciliar é realizada por meio de indicação do médico e/ou enfermeiro da Unidade de Saúde de referência. Os critérios de inclusão são pacientes acamados s ao leito ou dependentes de oxigenoterapia, pacientes em uso de alimentação enteral, dificuldade de deglutição (disfagia) e com escaras.
Durante as visitas, os pacientes e acompanhantes são orientados e atendidos nas acomodações da própria residência. Entre as ações desenvolvidas pelas equipes estão a avaliação dos sinais vitais, trocas de sonda, curativos de úlceras de pressão, exercícios fisioterapêuticos, orientação sobre nutrição oral e enteral, cuidados com oxigenoterapia, cuidados e aspiração da traqueostomia, desmame da traqueostomia, istração de dieta, higiene e preservação da saúde bucal e acompanhamento psicológico.
Da assessoria