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Acelerador de partículas consegue transformar chumbo em ouro

Além de ouro, o chumbo pode se transformar em elementos, como mercúrio e tálio quando se colide em alta velocidade dentro do LHC

O feito aconteceu no laboratório da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, em inglês)
O feito aconteceu no laboratório da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, em inglês) -

Da Redação

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Desde a Idade Média, os alquimistas tentam transformar chumbo em ouro. Depois de muitos anos de experimentação, a ciência conseguiu o feito: pesquisadores do laboratório da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, em inglês) conseguiram produzir ouro ao colidir núcleos de chumbo em alta velocidade no maior e mais potente acelerador de partículas do mundo, batizado de Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês). O processo foi relatado no periódico Physical ReviewC na última quarta-feira (7).

Quando dois núcleos de chumbo am muito perto um do outro no LHC com uma velocidade de quase 99,999993% a da luz, os campos eletromagnéticos do elemento químico geram pulsos de fótons. As partículas podem atingir os núcleos e causar a explosão de prótons e nêutrons, alterando a identidade do elemento.

O chumbo tem 82 prótons e, quando perde partículas, pode se transformar em ouro (79 prótons), tálio (81 prótons) e mercúrio (80 prótons).

Para identificar a transformação de chumbo em ouro, os cientistas utilizaram calorímetros de zero grau (ZDCs) do experimento Alice para detectar nêutrons livres e determinar quantos núcleos de ouro foram gerados.

“Graças às capacidades únicas dos ZDCs do experimento Alice, a presente análise é a primeira a detectar e analisar sistematicamente a da produção de ouro no LHC experimentalmente”, explica a física Uliana Dmitrieva, da colaboração Alice no Cern, em comunicado.

No total da segunda fase da operação do LHC (2015 a 2018), foram produzidos apenas 29 picogramas de ouro. Apesar de ser uma quantidade insignificante em termos econômicos, cientificamente, a produção tem importância.

“É impressionante ver que nossos detectores podem lidar com colisões frontais que produzem milhares de partículas”, diz o físico de partículas porta-voz da colaboração Alice, Marco van Leeuwen, da Universidade de Utrecht, na Holanda.

Com informações do Metrópoles

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